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Sou Biomédica e gosto de tudo relacionado à Biomedicina. Todo dia busco um novo conteúdo para meus pacientes. Também sou uma amante de terapias naturais, gosto de viagens, faz parte de mim conhecer novos lugares, conhecer novas pessoas e culturas. Vale a pena exaltar que não vivo sem animais de estimação, na qual até faço parte de uma caridade para animais.
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Como saber se tenho HPV? Descubra como detectar!
O Vírus do Papiloma Humano (HPV) se refere a um variado grupo de vírus bastante comuns, responsáveis por uma infinidade de infecções pelo corpo. Ele é considerado uma das principais causas de câncer de colo de útero, na garganta e no ânus, afetando homens e mulheres de todas as idades.
No entanto, pode ser facilmente tratado e evitado, principalmente com o diagnóstico precoce e a adoção de medidas de prevenção. O grande problema é que muitas pessoas passam anos sem saber que estão infectadas, podendo desenvolver problemas graves, como diferentes tipos de câncer.
Assim, é fundamental procurar um médico regularmente para fazer exames preventivos e tomar alguns cuidados. A seguir, explicamos um pouco mais sobre o HPV, como acontece a transmissão e como o vírus pode ser tratado. Acompanhe!
O que é HPV e seus tipos?
O HPV é um vírus que infecta as células epiteliais dos tecidos da pele e da mucosa, levando à formação de verrugas e lesões conhecidas como papilomas. Elas podem evoluir para problemas mais graves depois de um tempo, como no caso de diferentes tipos de tumor.
As células epiteliais formam um tecido fino, plano e úmido, que reveste boa parte do corpo interna e externamente. Dessa forma, o vírus tende a se alojar com mais frequência em lugares como:
- ânus;
- cabeça do pênis;
- vagina e vulva;
- garganta;
- traqueia;
- brônquios e pulmões;
- toda a pele.
Existem cerca de 200 tipos diferentes de HPV, dos quais 150 já foram devidamente identificados pelo sequenciamento genético. Entre essas variantes, em torno de 60 provocam verrugas comuns na pele, sobretudo no tórax, nos braços, nos pés e nas mãos, que apenas em casos raros podem evoluir para um câncer de pele.
Os outros tipos contaminam as mucosas da garganta, do ânus e da genitália, provocando lesões e verrugas internamente. Apenas 14 tipos causam lesões precursoras de tumores, como o câncer de colo de útero.
Como é a transmissão?
O vírus HPV é bastante contagioso, sendo transmitido pelo contato com a superfície infectada. Isso pode acontecer de diferentes maneiras, desde o compartilhamento de objetos de uso pessoal, como toalhas, por exemplo.
Mas a forma mais comum de contágio é mesmo o ato sexual. Por isso mesmo, o HPV é entendido como uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) ou DST. Acredita-se que a maior parte da população já teve contato com o vírus em algum momento da vida, ainda que não tenha desenvolvido nenhuma lesão.
Como saber se tenho HPV?
O HPV pode ser facilmente diagnosticado por meio de exames simples feitos em laboratório ou no próprio consultório médico. É importante destacar que nem sempre a presença do vírus no organismo significa uma lesão, mas, sim, que a pessoa está infectada. A seguir, confira os principais métodos diagnósticos para o HPV.
Avaliação clínica
Um médico ginecologista, urologista ou um infectologista pode fazer um diagnóstico inicial por meio da análise clínica da região genital. Podem ser identificadas lesões ou verrugas que indiquem a presença do vírus. Em seguida, o médico pode retirar amostras para confirmação do diagnóstico em laboratório.
Papanicolau e colposcopia
Esses são os exames mais indicados para o diagnóstico de HPV nas mulheres, fazendo parte do check-up anual feminina. No papanicolau é colhida uma pequena amostra das células do colo do útero. Depois, o material passa pela colposcopia, em que é colocado um contraste cuja reação pode indicar a presença do vírus.
Sorologia para HPV
Trata-se do exame de sangue, no qual é retirada uma amostra para análise em laboratório para constatar a contaminação pelo vírus. É mais usado como um complemento dos exames anteriores ou quando há alguma suspeita de contaminação sem a formação de lesões.
Captura híbrida
É um teste mais avançado, que permite identificar a presença do vírus no organismo mesmo quando não existe nenhum sintoma ou sinal de infecção. Nele, são retiradas pequenas amostras dos tecidos epiteliais, sendo analisada se existe o material genético do HPV.
HPV tem cura?
O HPV pode ser curado sozinho depois de um tempo, dependendo da pessoa infectada e do seu sistema imunológico. A tendência é que o vírus seja combatido e eliminado naturalmente, sem que surja nenhuma infecção.
No entanto, também é comum que o vírus permaneça inativo por muito tempo no organismo. Somente depois de muito tempo e dependendo de condições favoráveis do próprio corpo, como uma queda na imunidade, ele se manifesta na forma dos papilomas.
Além disso, pode ser que mesmo depois de tratar as lesões o HPV não seja eliminado por completo do organismo. Dessa forma, é muito importante que a pessoa adote alguns cuidados para evitar a contaminação de outras pessoas.
Como tratar?
O tratamento para o HPV vai depender bastante do tipo de infecção e do local onde ela acontece. Porém, não existe um tratamento sistêmico para a eliminação do vírus no corpo, que deve ser feita gradualmente pelo próprio sistema imunológico do indivíduo.
No caso de lesões e verrugas menores, elas podem ser tratadas com cremes e produtos à base de ácidos, que aceleram a cicatrização do tecido. Nos casos mais graves, principalmente de verrugas grandes e múltiplas, o médico pode fazer a remoção com laser ou ácidos (cauterização) ou gelo seco (crioterapia), entre outros métodos.
Se uma lesão evoluir para um tumor, ela deve ser tratada adequadamente, de acordo com o tipo de câncer e o local de ocorrência, com a ajuda de um oncologista.
Qual a importância de contar com um bom profissional?
A prevenção do HPV é fundamental para evitar a contaminação e a ocorrência de qualquer manifestação. A forma mais eficaz de prevenir é por meio da vacinação de homens e mulheres, que acontece ainda na adolescência e pelo uso de preservativos nas relações sexuais.
Isso não significa que não seja necessário fazer exames de rotina. Assim, homens e mulheres devem fazer check-ups médicos periódicos para verificar a presença do vírus e de outras doenças e DSTs e diagnosticar precocemente alguma lesão.
Para tanto, faz toda a diferença contar com um bom profissional, seja ele um médico infectologista, um ginecologista ou urologista. O HPV é uma infecção séria e deve ser diagnosticada e tratada de maneira adequada e o mais cedo possível. Por isso, procure um médico e faça um check-up anualmente.
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