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Hipertireoidismo: o que é, causas, tratamento, saiba tudo!
A tireoide é uma glândula localizada na região do pescoço, próximo da traqueia. Ela é responsável pela produção de hormônios importantes, que agem sobre o metabolismo do corpo todo. Quando não funciona corretamente, pode surgir um caso de hipotireoidismo ou de hipertireoidismo, distúrbios que devem ser tratados o quanto antes.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), cerca de 60% dos brasileiros desenvolvem algum problema na tireoide durante a vida. Ou seja, esses distúrbios são bastante comuns, sendo que, muitas vezes, uma pessoa pode conviver com eles sem um diagnóstico correto.
No entanto, se não forem tratados de maneira adequada, além de trazerem grandes impactos à rotina, eles podem levar a consequências mais graves, como um tumor maligno.
Então, será que é possível tratar essa doença? Como saber se é preciso buscar ajuda médica? É o que mostraremos neste artigo! Nele, trazemos uma guia completo sobre hipertireoidismo para você saber tudo sobre esse distúrbio. Continue lendo e descubra quando procurar um médico!
O que é hipertireoidismo?
A tireoide é responsável pela produção de dois hormônios, conhecidos como T3 e T4. Eles agem no metabolismo, provocando uma maior atividade metabólica — ou seja, o processamento e a absorção dos nutrientes pelas células.
Quando há um problema na glândula, ela pode produzir mais hormônios do que o necessário, gerando um quadro de hipertireoidismo. Assim, o distúrbio é caracterizado por uma atividade aumentada da glândula, e não pelo excesso de hormônios no organismo.
Por sinal, é comum que eles sejam consumidos por meio de medicamentos e suplementos ou induzidos pela ingestão exagerada de iodo na alimentação. Neste caso, ocorre um quadro chamado de tireotoxicose, que tem sintomas diferentes do hipertireoidismo, como aumento da ansiedade e perda de peso.
Quais as causas do hipertireoidismo?
O hipertireoidismo pode ter diferentes causas, a maioria delas de origem genética, que vão influenciar diretamente na escolha do tratamento pelo médico. Porém, fatores externos podem influenciar, como veremos a seguir.
Doença de Graves
A causa mais comum para o hipertireoidismo é a doença de Graves, de origem autoimune. Ou seja, esse tipo de distúrbio é induzido quando o sistema imunológico libera anticorpos que atacam as próprias células do corpo do indivíduo, as quais vão perdendo a sua capacidade até se tornarem completamente impossibilitados de cumprir com sua função.
No entanto, no caso específico da doença de Graves, os anticorpos liberados induzem a atividade da tireoide, provocando o hipertireoidismo, com o aumento da glândula. Como qualquer doença autoimune, esse problema costuma ter origem genética.
Bócio multinodular tóxico
Também conhecido como doença de Plummer, o bócio multinodular tóxico é caracterizado pela formação de inúmeros pequenos nódulos na tireoide. Eles provocam o crescimento exagerado da glândula, que passa a produzir mais hormônio. Esse distúrbio é mais comum em pessoas idosas, sendo raro em adolescentes e adultos jovens.
Tireoidite
A tireoidite é uma inflamação na tireoide, geralmente motivada por uma infecção viral ou uma resposta autoimune que não seja a doença de Graves. Essa inflamação estimula a produção de hormônios, causando o hipertireoidismo. A tendência é que o quadro cesse com o fim da inflamação, voltando à produção hormonal normal.
Nódulo tóxico individual
Um nódulo tóxico surge com a multiplicação exagerada das células da glândula, formando um tumor benigno ou um adenoma. Assim, a tireoide passa a secretar mais hormônios, mesmo sem um estímulo do organismo.
Outras causas
O uso excessivo ou prolongado de alguns medicamentos pode estimular a atividade da tireoide. No geral, o quadro tende a se normalizar com o fim do tratamento medicamentoso. Caso isso não aconteça, porém, será necessário tratar o hipertireoidismo.
O iodo é um nutriente fundamental para o funcionamento regular da tireoide e, por isso, é incluído no sal comum para suplementação alimentar. Porém, quando consumido em poucas quantidades ou em excesso, pode induzir a um distúrbio na glândula.
Até mesmo uma atividade irregular da hipófise pode ser uma causa. Isso, porque a glândula é a responsável por regular o funcionamento da tireoide. Porém, esse é um quadro muito raro.
Além disso, alguns maus hábitos podem contribuir para o surgimento ou o agravamento de um quadro de hipertireoidismo, como:
- sedentarismo;
- tabagismo;
- obesidade e sobrepeso;
- estresse;
- abuso de bebidas alcoólicas;
- dormir pouco;
- consumo excessivo de cafeína;
- excesso de carboidratos, gorduras saturadas e óleos refinados na dieta;
- baixo consumo de gorduras saudáveis.
Que sintomas podem indicar hipertireoidismo?
O hipertireoidismo pode ter sintomas muito semelhantes a outras doenças; por isso, pode ser confundido pelas pessoas, que, assim, não procurarão tratamento adequado. Também pode se manifestar de maneiras diferentes de um paciente para outro. Assim, é preciso ficar atento aos seguintes sinais:
- rápida perda de peso, sem nenhum motivo aparente;
- batimentos cardíacos acelerados (taquicardia), palpitações ou arritmia;
- maior ansiedade e irritabilidade;
- aumento no apetite, principalmente por alimentos ricos em gorduras e carboidratos;
- mãos trêmulas;
- dificuldades para dormir;
- queda de cabelo;
- pele fina e ressecada;
- suor excessivo;
- menstruação irregular;
- calor excessivo;
- fadiga e fraqueza muscular;
- intestino desregulado, com maior número de evacuações;
- formação de nódulos ou bócio (aumento da glândula) na tireoide.
Mais raramente, podem surgir sintomas como:
- crescimento das mamas nos homens;
- diarreia;
- coceira na pele;
- náusea e vômitos;
- pele avermelhada, fria e umedecida pelo suor;
- pressão alta e pulso irregular;
- olhos saltados para fora (exoftalmia ou proptose).
Por sinal, a alteração no globo ocular é um dos sintomas mais característicos do hipertireoidismo. No entanto, muitas vezes, principalmente em idosos, o distúrbio pode ter poucos sinais, dificultando o diagnóstico.
Doença de Graves
Quando a causa para o hipertireoidismo é a doença de Graves, podem ocorrer sintomas específicos. No geral, os olhos são bastante afetados, com a formação de um grande inchaço ao redor, lacrimejamento, maior sensibilidade à luz e irritabilidade.
Além disso, é comum a exoftalmia, devido a uma inflamação no tecido ocular. Dessa forma, os músculos dos olhos não conseguem se movimentar normalmente, impedindo o fechamento das pálpebras e favorecendo a formação de visão dupla. Neste caso, os olhos ficam mais suscetíveis a corpos estranhos e ao ressecamento.
Tempestade tireoidiana
Quando há uma atividade excessiva e repentina da tireoide, ocorre o quadro conhecido como tempestade tireoidiana. É um hipertireoidismo agudo e que pode ter consequências graves, incluindo a morte. Neste caso, aparecem sintomas como alteração no ritmo cardíaco, febre, fraqueza, confusão mental e aumento do fígado.
A tempestade tireoidiana costuma acontecer quando o hipertireoidismo não é tratado adequadamente ou quando o tratamento medicamentoso é interrompido. Também pode ser motivado por lesões, diabetes não tratada, cirurgias, partos ou qualquer outra situação de grande estresse físico.
Como é feito o diagnóstico?
A partir do exame físico, da análise dos sintomas e do histórico do paciente, o médico pode suspeitar de que o problema seja hipertireoidismo. O aumento no ritmo cardíaco e da pressão arterial e os sintomas oculares são os maiores indícios. A partir daí, o profissional pode pedir uma série de exames.
Os exames de sangue visam verificar a quantidade de hormônios presentes na circulação sanguínea. Quando a tireoide está hiperativa, o TSH, hormônio responsável pela sua estimulação, tende a estar muito baixo. Em casos raros, por uma hiperatividade da hipófise, o nível de TSH pode estar alto.
Em seguida, é verificado o nível de T3 e T4 no sangue, bem como se há presença de anticorpos estimulantes da tireoide, que podem indicar a ocorrência da doença de Graves.
Se houver a formação de um ou vários nódulos, é necessário fazer um exame de imagem, como uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética. Assim, o médico poderá verificar se o nódulo é hiperativo, produzindo hormônios, ou se a glândula toda está mais ativa, como acontece na doença de Graves.
Quais as possibilidades de tratamento?
Para tratar corretamente o hipertireoidismo, é fundamental que o médico entenda, antes, o que o causou. Afinal, um tratamento inadequado pode levar ao quadro de tempestade tireoidiana, prejudicando o funcionamento do coração, fígado e outros órgãos.
Dessa forma, depois de realizar os exames e identificar as suas causas, é hora de optar pela melhor linha de tratamento, que pode envolver o uso de medicamentos, administração de iodo radioativo e até cirurgia. Confira as principais possibilidades a seguir.
Tratamento medicamentoso
Na maioria dos casos, o médico recomenda o uso de medicamentos inibidores da produção de hormônios pela tireoide. O tratamento pode durar de 6 a 12 semanas, dependendo da gravidade. As doses também podem ser ajustadas ao longo do tratamento, conforme a resposta do organismo.
De modo geral, esses medicamentos são bem tolerados, mas, em longo prazo, podem causar danos ao fígado. Nas gestantes, também há o risco de o medicamento induzir hipertireoidismo ou hipotireoidismo no feto. Portanto, é necessário um monitoramento ativo da paciente durante todo o processo.
Quando os sintomas cardíacos são mais expressivos, o médico pode indicar, ainda, o uso de betabloqueadores, que atuam na redução do ritmo cardíaco, ajudando a controlar os tremores nas mãos e a ansiedade.
Em situações mais críticas, essas substâncias podem ser ministradas até antes dos inibidores da tireoide. Mesmo não reduzindo os níveis hormonais, são essenciais para evitar danos ao coração e ao fígado até que a produção de hormônios seja normalizada.
Tratamento com iodo radioativo
O iodo radioativo é um tratamento mais usado para situações agudas de hipertireoidismo, como no caso da tempestade tireoidiana, não devendo ser usado em longo prazo. Ele é administrado por via oral, agindo diretamente na tireoide ao destruir nódulos ou uma parte da glândula. Isso acontece porque a tireoide absorve o iodo, recebendo a radiação que mata suas células hiperativas.
Trata-se de um procedimento relativamente simples, que pode ser feito em ambiente laboratorial, não necessitando de internação. No entanto, devido à radiação, é preciso que o paciente adote alguns cuidados.
Depois de receber o tratamento, é importante evitar o contato com bebês, crianças e pessoas com o sistema imunológico fragilizado por cerca de 2 a 4 dias. Também deve-se manter uma distância de cerca de 2 metros das pessoas ao dormir.
Gestantes e lactantes não devem ser submetidas a esse tipo de tratamento, uma vez que ele pode atravessar a placenta e chegar ao feto ou contaminar o leite materno. É recomendado que a mulher espere, no mínimo, 6 meses para engravidar após receber uma dose de iodo radioativo.
Além disso, é comum que o paciente que passou pelo tratamento ative alarmes de radiação em aeroportos, mesmo depois de várias semanas. Por isso, é indicado portar um atestado médico destacando o tratamento realizado e as suas consequências.
Muitos médicos evitam realizar o tratamento com iodo radioativo ou o utilizam apenas em casos extremos, pois, depois de usá-lo, a maioria dos pacientes costuma precisar de uma terapia de reposição hormonal pelo resto da vida. Na pior das hipóteses, o tratamento pode inativar por completo a tireoide.
Tratamento cirúrgico
A tireoidectomia é a remoção cirúrgica parcial ou integral da tireoide. O procedimento é recomendado para as pessoas em situações agudas (tempestade tireoidiana), com nódulos únicos ou múltiplos ou, ainda, quando o bócio já está muito grande.
Geralmente, essa via é adotada após algumas semanas do tratamento com o iodo radioativo, de modo complementar. Também é uma opção para quem tem alergia aos medicamentos ou já manifestou efeitos colaterais graves.
Apesar de extremamente eficaz, essa não costuma ser a primeira opção dos médicos, uma vez que o paciente deve precisar de reposição hormonal por toda a vida, sem contar que existe o risco de complicações depois da cirurgia.
Em casos raros, é possível que ocorram lesões nas cordas vocais e nas paratireoides, glândulas localizadas atrás da tireoide e que regulam a quantidade de cálcio na circulação sanguínea.
Outros tratamentos
Outros medicamentos podem ser adotados para tratar os sintomas, dependendo da forma como eles se manifestam em cada paciente. No caso dos problemas na pele, uma possibilidade são corticosteroides de uso tópico na forma de cremes e pomadas, para aliviar a coceira e a vermelhidão.
Já em relação aos sintomas oculares, podem ser adotadas diversas medidas, de acordo com a intensidade. Assim, o médico pode recomendar desde a aplicação de colírios até a tomada de diuréticos, que ajudam a reduzir o inchaço.
No entanto, em casos extremos de exoftalmia, pode ser necessário fazer uma cirurgia para a recolocação do globo ocular e a colocação de lentes especiais que melhoram a visão dupla.
O hipertireoidismo tem cura?
Com exceção dos casos de tempestade tireoidiana, o hipertireoidismo dificilmente oferece risco à vida das pessoas. Caso seja descoberto no início, apenas algumas mudanças no estilo de vida já são suficientes para a rápida recuperação dos pacientes.
Para isso, entretanto, é fundamental um diagnóstico precoce, pois o distúrbio tende a evoluir com o tempo. Isso acontece, principalmente, quando ele é causado pela doença de Graves, que pode afetar bastante a vida do indivíduo, tendo consequências graves.
Em todos os casos, são necessários tratamento imediato e acompanhamento médico intensivo. Como já dissemos, se o tratamento for interrompido ou inadequado, pode levar a uma hiperatividade da tireoide, a chamada tempestade tireoidiana.
Ou seja, o melhor é procurar um médico o quanto antes, para fazer o diagnóstico logo que surgirem os primeiros sintomas, e seguir as recomendações do profissional à risca.
Quais hábitos ajudam no tratamento desse problema?
Além de seguir o tratamento indicado pelo médico, algumas mudanças na rotina ajudam a melhorar o prognóstico e a aumentar a qualidade de vida da pessoa. A maior parte deles está relacionada à saúde do coração e à alimentação, pois é preciso adotar algumas medidas para a recuperação do peso e fazer uma suplementação adequada.
No entanto, é essencial evitar os fatores de risco, que já foram listados acima. Assim, é necessário abandonar o hábito de fumar e a ingestão de bebidas alcoólicas. A cafeína também deve ser excluída da dieta, tanto a presente no café quanto em chás e outras fontes.
Do mesmo modo, o paciente não deve fazer uso de qualquer medicamento sem a recomendação médica, uma vez que algumas substâncias podem interagir com aquelas usadas no tratamento do hipertireoidismo e até piorar o quadro. A automedicação, neste caso, pode ser ainda mais perigosa do que em uma pessoa comum.
Outra questão importante é evitar o sedentarismo, pois ele está diretamente relacionado com a atividade metabólica. Assim, o ideal é realizar atividades físicas moderadas, como uma caminhada leve, cerca de 3 a 4 vezes por semana, com até uma hora de duração. É preciso ter cuidado com exageros, para não alterar ainda mais o metabolismo.
Alimentação para o hipertireoidismo
De modo geral, não há recomendação de restrições alimentares durante o tratamento para o hipertireoidismo. O ideal é manter uma alimentação equilibrada, com quantidades suficientes de carboidratos, proteínas, gorduras insaturadas, sais minerais, fibras e vitaminas.
No entanto, é preciso evitar os excessos. No caso do sal, por exemplo, ele deve ser consumido, por ser enriquecido com iodo, que ajuda a controlar a atividade da tireoide. Só é preciso ter cuidado, pois, em excesso, esse ingrediente pode piorar o quadro de hipertireoidismo e desencadear uma crise.
Outra substância a ser evitada é a isoflavona, que contém o hormônio feminino estrogênio, que contribui para a formação do bócio. Ela está presente em alimentos como a soja, a couve e o repolho. Isso não significa que eles devam ser cortados totalmente da dieta, apenas que devem ser consumidos com moderação, em pequenas porções e até duas vezes por semana.
Também é importante evitar o consumo de açúcares adicionados, como o açúcar comum e o mascavo. O ideal é substituir por adoçantes naturais, como a estévia. Já os pães, massas e bolos feitos de farinha refinada podem ser substituídos por suas versões integrais.
Por outro lado, são recomendados alimentos ricos em antioxidantes, como as frutas vermelhas (morango, cereja e ameixa vermelha) e cítricas (abacaxi, limão e laranja) e os vegetais amarelo-alaranjados, que são ricos em betacaroteno (cenoura e abóbora). Ainda, devem ser incluídos na dieta alimentos ricos em ômega 3, como os peixes oleaginosos (salmão, atum e sardinha) e as castanhas.
O médico também pode recomendar o maior consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina D, como leite, ovo e peixes. Isso, porque o hipertireoidismo pode aumentar o risco de desenvolvimento da osteoporose tanto em mulheres quanto em homens. Já quem perdeu muito peso pode precisar consumir mais calorias, principalmente de origem proteica.
Na fase de recuperação, é fundamental contar com o acompanhamento do médico e de outros profissionais de saúde, como um nutricionista, e de médicos de diferentes especialidades, como um oftalmologista. Qualquer alteração na rotina deve ser notificada aos especialistas, para evitar complicações.
Possíveis complicações do hipertireoidismo
A tempestade tireoidiana é a complicação mais aguda do hipertireoidismo, mas não a única. Podem acontecer, ainda, o aumento na frequência cardíaca, a fibrilação atrial e a insuficiência cardíaca congestiva, entre outros problemas cardiovasculares.
Caso não seja tratada, a doença pode levar a problemas graves na visão. Quando o hipertireoidismo se mantém por muito tempo, também há o maior risco de desenvolver osteoporose.
Incidência em mulheres e idosos
Como o estrogênio pode favorecer a produção dos hormônios tireiodianos, é comum que as mulheres sejam mais afetadas pelo hipertireoidismo, principalmente entre os 30 e os 50 anos. No entanto, não há diferenciação de tratamento em relação ao sexo. A abordagem a ser adotada vai depender das causas e dos sintomas demonstrados por cada paciente.
Além disso, é importante destacar a necessidade de atenção redobrada com a saúde dos idosos. Isso, porque eles costumam desenvolver distúrbios da tireoide com mais frequência, mas com sintomas clínicos que não se manifestam tão evidentemente. Ou seja, podem conviver com o problema por muito tempo, chegando a confundir a doença com outras.
O fato é que o hipertireoidismo é um distúrbio absolutamente tratável e curável, mas é fundamental procurar um médico logo que surgirem os primeiros sintomas, de modo a reduzir o impacto da doença no organismo. Além disso, é recomendado fazer exames de rotina para verificar os níveis hormonais. Para cuidar da saúde, faça um check-up médico periodicamente.
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