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Para que serve nimesulida? Conheça o método de ação!

Você já sabe para que serve nimesulida? O medicamento apresenta ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética, utilizada principalmente no tratamento de desconfortos como dor de garganta, dor de cabeça e dor de dente.  Em razão da grande facilidade de adquirir esse fármaco, os indivíduos acabam se automedicando antes de consultar um médico capacitado, o que é uma atitude completamente prejudicial, podendo acarretar em perigos e riscos à saúde.  Saiba aqui para que serve nimesulida, para quem é indicada, como funciona e prós e contras do medicamento: O que é nimesulida? A nimesulida pertence a uma classe de medicamentos intitulados de AINE (anti-inflamatório não esteroidal), apresentando uma ação analgésica, capaz de controlar dores leves, moderadas e agudas, uma ação anti-inflamatória, responsável por tratar inflamações, e uma ação antipirética, que cumpre o papel de controlar sintomas de febre.  O fármaco inibe uma enzima proveniente das substâncias inflamatórias presentes n

Quando corrimento vaginal pode ser um sinal de alerta?

Você sabe quais os tipos de corrimento? A vagina tem uma dinâmica específica, com o equilíbrio adequado de bactérias, pH e umidade. No entanto, é sensível e pode mudar com facilidade. Esse corrimento é normal, mas deve ser observado em termos de aparência, consistência e cor, pois em alguns casos, pode dizer que algo está errado no nosso organismo e significar doenças.

Durante alguns momentos, como no ciclo menstrual e na reposição hormonal, é normal ter transformações no fluido vaginal. Porém, quando essas mudanças acontecem repentina e significativamente, pode ser sinal de alguma infecção, e um médico deverá ser consultado.

Quer saber mais sobre esse assunto? Neste post, vamos falar sobre quais os tipos de corrimento vaginal e o que podemos fazer para evitar esse fluido incômodo. Acompanhe!

O que é corrimento vaginal?

Corrimento vaginal é a secreção de fluidos expelida pela vagina. Como comentamos, ele pode ser normal ou sinal de doença ginecológica. Essa secreção é uma mistura de fluidos e de células mortas vaginais que, normalmente, varia entre esbranquiçada a transparente, pegajosa ou aguada, além de ter um odor bastante característico.

Toda mulher expele essa secreção, e nem sempre significa sinal de doença, mas em alguns casos, é preciso atenção — sobretudo, quando ocorrem alterações da cor, do odor e da quantidade. O corrimento vaginal varia de mulher para mulher, conforme as fases da vida e do ciclo menstrual, como os episódios de menopausa e o período fértil.

Quais são os tipos de corrimento vaginal?

Geralmente, as infecções vaginais apresentam sintomas como coceira, vermelhidão, inchaço e corrimento. Por isso, é muito importante saber identificar e diferenciar esses fluidos para descobrir a origem do problema. Além da cor e da textura do corrimento, é preciso verificar se ele apresenta algum odor.

As secreções tidas como normais podem se apresentar brancas ou amareladas e pastosas quando secam na roupa íntima. No período menstrual, a secreção é comum, e muitas pessoas percebem que o volume aumenta durante a primeira fase do ciclo.

Além disso, a vagina produz mais fluido durante a excitação sexual. O corrimento vaginal normal é inodoro ou, quando tem algum odor, é suave e não incomoda.

Já os corrimentos atípicos têm consistência mais fina que o normal, ou mais grossa, e texturizada. A cor pode ser verde, cinza, marrom ou amarelada, e o volume pode apresentar mudanças significativas ou inesperadas. Corrimentos que são sinais de infecção apresentam odor forte e incômodo.

O que cada cor do corrimento vaginal significa?

corrimento vaginal

Como dissemos, quando o corrimento vaginal apresenta cor, cheiro e consistência diferentes do costume, pode ser sinal de alguma infecção. Presença de infecção sexualmente transmissível (IST), candidíase ou tricomoníase são exemplos de situações que levam ao surgimento do corrimento considerado atípico.

A cor é um fator primordial para que você possa identificar possíveis infecções vaginais, de acordo com quais os tipos de corrimento. Quando apresentar cor branca, rosada, amarela, verde ou marrom, é importante consultar um ginecologista para verificar a origem do problema. Veja o que cada cor quer dizer e quando é necessário ir ao médico.

Corrimento branco

O corrimento branco e espesso tem sua aparência como um leite coalhado e pode ser sinal de uma candidíase, doença causada pelo fungo Candida albicans. Já quando a secreção é branca, homogênea e com odor semelhante ao cheiro de peixe, pode ser indicativo de colpite, um tipo de vaginose causada por fungos, bactérias ou protozoários.

No geral, esse tipo de corrimento vem acompanhado de outros sintomas, como vermelhidão, coceira e queimação na região da vagina e da vulva. O tratamento é feito com remédios antifúngicos, tomados na forma de comprimidos, ou pomada para ser aplicada diretamente na região afetada.

Corrimento amarelo ou esverdeado

Esse tipo de corrimento pode se apresentar amarelo, amarelo-esverdeado ou, ainda, acinzentado. Com cheiro forte, semelhante ao odor de peixe, essa secreção pode surgir acompanhada de outros sintomas, como sensação de queimação e dor ao urinar ou durante a relação sexual.

Pode ser causada pela tricomoníase, infecção sexualmente transmissível. Para o tratamento, os ginecologistas prescrevem remédios antimicrobianos a serem tomados em dose única ou no prazo máximo de uma semana.

Quando o corrimento amarelo se assemelha a um pus, pode ser resultado de outra infecção sexualmente transmissível, mas que quase não apresenta sintomas, a clamídia. Em casos de corrimento esverdeado, pode ter sido causada pela tricomoníase ou vulvovaginite.

Corrimento marrom ou vermelho (com sangue)

Outros sintomas, como dor e ardor ao urinar, acompanham o corrimento marrom ou avermelhado (com a presença de sangue). Ele pode ser causado pela gonorreia, infecção bacteriana sexualmente transmissível.

O tratamento é feito com antibióticos. Em casos mais graves, o corrimento marrom ou vermelho pode ser um indicativo de câncer na vagina, no colo do útero ou no endométrio. Mas tenha atenção, já que, nos primeiros dias depois do término do período menstrual, é comum ter esse tipo de secreção.

Corrimento rosado

O corrimento rosado pode indicar o início de uma gravidez, quando acontece a fecundação do óvulo, sendo comum acontecer em até três dias depois da relação sexual. Ele pode vir acompanhado de leves cólicas abdominais, que passam naturalmente.

Corrimento transparente

O corrimento transparente e líquido, com aspecto semelhante a uma clara de ovo, pode ser sinal de que a mulher está no período fértil do seu ciclo. Caso não faça uso de nenhum método contraceptivo, esse é um ótimo momento para tentar engravidar. Essa secreção pode ficar presente por, em média, seis dias e some de forma natural.

Como o corrimento vaginal muda de acordo com o ciclo?

Como vimos brevemente, além daqueles que podem ser sinais de doenças, existem os tipos de corrimento vaginal normais e saudáveis. Também chamados de muco cervical, eles estão associados ao ciclo menstrual e mudam de acordo com a fase dele.

Por isso, é interessante que você saiba como são os corrimentos em cada uma dessas etapas. É isso que vamos mostrar nos próximos tópicos.

Primeiramente, devemos entender o porquê de ocorrerem tais transformações no corrimento vaginal durante o ciclo. O muco cervical é produzido no colo do útero, e ele altera sua consistência para facilitar — no caso do período fértil, por exemplo — ou dificultar a entrada de espermatozoides no útero. Além disso, esse muco serve para higienizar a vagina, retirando células mortas, bactérias etc.

Menstruação

Na menstruação, é mais difícil perceber a presença de qualquer tipo de muco cervical. Nesse período, tanto o estrogênio quanto a progesterona — hormônios sobre os quais você entenderá melhor nos próximos tópicos — se encontram em níveis baixos. Dessa forma, como a produção de muco depende deles, no período menstrual, não há grandes produções.

Entretanto, no final dessa fase, é possível que você já comece a notar o início do corrimento da fase folicular, só que um pouco avermelhado, pois há restos de menstruação. Isso é completamente normal se não houver a presença de coceira, ardência etc.

Fase folicular

Após a menstruação terminar — em torno de cinco dias depois —, a mulher entra na fase folicular, que nada mais é do que o momento de desenvolvimento dos óvulos. Nela, o muco não é tão presente, sendo um período em que a mulher se sente mais seca.

Porém, nessa fase, o hormônio chamado estrogênio aumenta gradativamente, processo que ocorre com o intuito de desenvolver o óvulo. À medida que isso acontece, pode-se notar um muco mais espesso, pegajoso ou cremoso, com um tom mais esbranquiçado e, até mesmo, amarelado, o qual dificulta a entrada do espermatozoide no útero.

Esse tipo de corrimento é normal, porém, se estiver em quantidades exageradas, é bom consultar um médico.

Período fértil

Aproximadamente três dias antes de a ovulação acontecer, o corrimento vai ficando mais transparente e líquido, até chegar ao dia da liberação do óvulo, em que o muco fica “elástico” e com o famoso aspecto de clara de ovo, citado anteriormente. Essa é a consistência necessária para que a entrada de espermatozoides no útero seja facilitada e a sobrevivência deles seja favorecida.

Importante ressaltar que, no período fértil, o muco aumenta consideravelmente, fazendo a mulher se sentir mais úmida. Mas isso pode variar, já que ele é composto majoritariamente de água, dependendo também da quantidade de líquido ingerida pela mulher.

Além disso, deve-se ter uma atenção especial nessa fase, pois se o muco esbranquiçado da fase anterior continuar aqui, pode ser que ele não se trate mais de um corrimento saudável. Será necessário consultar um médico para verificar a situação.

Fase lútea

Após a liberação do óvulo, ocorre a produção predominante de progesterona — hormônio que causa a coloração branca do muco, por exemplo. Aqui, o corpo começa a se preparar para uma possível gestação.

Então, a secreção também muda por conta disso. Ela se assemelha ao muco da fase folicular, podendo ficar com a aparência de um hidratante, outra vez dificultando a passagem de espermatozoide para o útero.

É possível ter corrimento na gravidez?

Sim, é possível acontecer corrimento na gravidez e, ao sinal de qualquer sintoma, um médico deverá ser consultado para que o tratamento comece o mais rápido possível, evitando complicações que podem afetar o bebê. Esse tipo de corrimento pode ser provocado por doenças como candidíase, vaginose bacteriana, tricomoníase ou gonorreia.

O que fazer para não ter corrimento?

Uma das principais formas de não desenvolver qualquer tipo de corrimento prejudicial é a higienização íntima. De uma a duas vezes ao dia, lave suavemente a região com água abundante e sabonete, depois, seque com uma toalha macia e use calcinhas limpas.

Outros cuidados ajudam a proteger a mucosa vaginal e evitam o desenvolvimento de infecções vaginais:

  • dê preferência a calcinhas de algodão;
  • evite usar com frequência protetores diários, como miniabsorventes íntimos;
  • evite o uso de lenços umedecidos ou papel higiênico com perfume;
  • não esfregue a região íntima, nem mesmo com sabonete.

Quando buscar ajuda médica?

Ao notar qualquer mudança na cor, cheiro, volume ou consistência, um médico ginecologista deve ser consultado para um diagnóstico preciso. Quanto antes o tratamento começar, menores são as chances de a doença evoluir e causar consequências ainda mais sérias.

Agora que foi possível entender quais os tipos de corrimento vaginal, você sabe que ele pode ser normal e sumir naturalmente, mas também pode ser um sinal de doenças sérias, como câncer e gonorreia. Por isso, dê atenção aos sinais de mudança na secreção e, quando preciso, procure o tratamento mais adequado. Além disso, pequenos hábitos diários ajudam a proteger a região vaginal e a evitar o surgimento dos corrimentos.

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