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Para que serve nimesulida? Conheça o método de ação!

Você já sabe para que serve nimesulida? O medicamento apresenta ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética, utilizada principalmente no tratamento de desconfortos como dor de garganta, dor de cabeça e dor de dente.  Em razão da grande facilidade de adquirir esse fármaco, os indivíduos acabam se automedicando antes de consultar um médico capacitado, o que é uma atitude completamente prejudicial, podendo acarretar em perigos e riscos à saúde.  Saiba aqui para que serve nimesulida, para quem é indicada, como funciona e prós e contras do medicamento: O que é nimesulida? A nimesulida pertence a uma classe de medicamentos intitulados de AINE (anti-inflamatório não esteroidal), apresentando uma ação analgésica, capaz de controlar dores leves, moderadas e agudas, uma ação anti-inflamatória, responsável por tratar inflamações, e uma ação antipirética, que cumpre o papel de controlar sintomas de febre.  O fármaco inibe uma enzima proveniente das substâncias inflamatórias presentes n

Tudo o que você precisa saber sobre câncer do colo do útero!

Entender a importância da prevenção e da promoção da saúde da mulher é um dos aspectos fundamentais para evitar diversos tipos de câncer. Nesse sentido, é necessário conhecer um pouco mais sobre o câncer de colo de útero, suas características e sintomas que exigem atenção especial.

Nessa perspectiva, vamos explicar o que é o câncer de útero, as melhores formas de prevenção, as opções de tratamento e por que é essencial manter o autocuidado. Veja, também, onde fazer consultas e exames para diagnosticar a doença e quando procurar um ginecologista. Acompanhe!

O que é câncer de colo de útero?

Primeiramente, vale destacar que o útero tem três partes: a mais baixa, que se abre na vagina, é chamada colo ou cérvix. Por isso, o câncer de colo do útero é também chamado de câncer cervical.

Em linhas gerais, esse é um tipo de tumor que se desenvolve a partir de modificações no colo do útero, a região mais próxima do fundo da vagina. Tais alterações são também conhecidas como lesões precursoras, pois se não tratadas, elas podem se transformar em câncer depois de alguns anos.

Assim como acontece com outras doenças, quando diagnosticadas no início, as lesões precursoras  — que representam o câncer em estágio inicial  — não apresentam sintomas. Entretanto, à medida que a doença avança, surgem manifestações clínicas características, como dor, corrimento vaginal ou sangramento.

Por que essa é a quarta causa de mortes no Brasil?

No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) é a instituição que divulga, oficialmente, as pesquisas sobre a evolução das neoplasias entre os brasileiros. Esse tumor é o terceiro mais comum entre as mulheres. Dados do INCA apontam o câncer de colo uterino como a quarta causa mais comum de morte entre brasileiras por câncer.

Como essa é uma doença comum, há muitas razões que influenciam essas estatísticas. No entanto, a mais importante é a falta de acompanhamento profissional quando há suspeita do agravo. Outros motivos, como a relação entre o câncer uterino e o Papiloma Vírus Humano (HPV), também exigem atenção especial.

Existem mais de 200 subtipos de HPV, um vírus que causa uma infecção muito frequente. Porém, a doença é transitória e, na maioria das vezes, tende a regredir espontaneamente. Mas quando a infecção persiste, isso indica que ela é causada por um tipo viral com maior risco de provocar tumores.

Portanto, esse tipo de neoplasia ainda é muito prevalente no Brasil. Os fatores que mais influenciam essa realidade são:

  • falta de comparecimento das mulheres para a realização do exame;
  • taxas elevadas de infecção e reinfecção por HPV;
  • falhas na atenção à saúde após a identificação de lesões pré-neoplásicas;
  • influência do estilo de vida das mulheres que compõem o grupo de risco.

Como saber se sou fator de risco para essa doença?

câncer do colo do útero

Como você notou, o risco de câncer de colo de útero é mais elevado em mulheres que apresentam algumas características comuns ao grupo de risco. Nesse contexto, a atenção à saúde feminina é crucial para um controle mais efetivo de problemas assim.

Isso porque o tempo de desenvolvimento dos tumores que acometem a região cervical é lento. Mesmo que varie entre as pacientes, o ideal é manter uma vigilância constante, realizar exames de rastreamento e buscar ajuda profissional.

Para melhor compreensão do tema, listamos algumas condições que aumentam as chances de desenvolver o câncer de colo de útero. Observe quais são:

  • histórico de infecção pelo vírus HPV;
  • faixa etária entre 40 e 60 anos;
  • atividade sexual desprotegida e com múltiplos parceiros;
  • tabagismo;
  • más condições de higiene íntima;
  • obesidade;
  • infecção por clamídia;
  • menor ingestão de vitaminas A e C;
  • diagnóstico confirmado de sorologia para o vírus HIV.

Quais os principais sintomas do câncer de colo de útero?

O câncer do colo do útero é um dos tumores que se desenvolvem silenciosamente. Porém, por meio de exames específicos, é possível identificar essas lesões ainda na fase pré-clínica. Por tal razão, a conscientização das mulheres de que tais sinais podem ser diagnosticados precocemente aumenta a adesão ao exame e eleva, consideravelmente, as chances de cura.

Isso torna a realização de exames periódicos essencial para a detecção da doença e para a definição da conduta que direcione ao tratamento correto. Assim, é necessário manter um cronograma de visitas regulares ao ginecologista, a fim de avaliar os riscos, não apenas para a neoplasia cervical, como também, para identificar os sintomas de câncer de mama.

Considerando que ambas as doenças têm evolução muito lenta, em alguns casos, pode demorar anos para a mulher perceber algum sinal sugestivo desses problemas. Contextualmente, priorizar práticas centradas em atenção e cuidados constantes é fundamental.

Listamos alguns sinais que podem surgir nas fases mais avançadas dos tumores uterinos. Observe:

  • sangramento vaginal fora do período menstrual e após a relação sexual;
  • corrimento vaginal amarelo escuro ou marrom e com mau cheiro;
  • dores ou desconforto abdominal ou pélvico constante;
  • sensação de pressão na região da barriga;
  • vontade de urinar com maior frequência, principalmente, durante a noite;
  • perda rápida de peso sem causa aparente.

Como é feito o diagnóstico?

A avaliação diagnóstica do câncer de colo de útero é de extrema importância para analisar o risco de desenvolver a doença. Vale destacar, entretanto, que os exames de rastreamento desses tumores devem ser feitos anualmente pelas mulheres que compõem o grupo de risco. Dependendo do histórico clínico ou familiar, o médico pode exigir exames em intervalos menores.

O diagnóstico é realizado pelo ginecologista, por meio da avaliação do histórico clínico da mulher e dos exames específicos. Durante essa avaliação ginecológica, é feito o toque vaginal e a colposcopia, procedimento para análise da vagina e da região cervical.

Além desse exame pélvico, também é feita a coleta de material celular para análise, o chamado Papanicolau ou exame preventivo. Após a avaliação dos resultados do Papanicolau, o profissional pode solicitar exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância magnética, caso seja necessário.

O que é e para que serve o exame de Papanicolau?

Esse procedimento é o método mais eficaz para a descoberta de lesões celulares que provocam o câncer de colo de útero. O exame é simples, praticamente indolor e pode ser realizado em consultório. Utilizando uma espátula pequena, o profissional faz a coleta de células da região cervical para uma posterior análise em laboratório.

Quando identificadas no começo, as alterações celulares podem ser revertidas quase na totalidade dos casos. Ou seja, o câncer uterino tem grande chance de cura, desde que descoberto nas fases iniciais. Por isso, quanto antes o exame for feito, menores serão os riscos de desenvolver esse tipo de tumor.

Logo, a realização do Papanicolau é uma medida preventiva de suma importância para proteger a saúde da mulher. Além do mais, a submissão a esse procedimento também influencia o número de casos da doença, o que se reflete diretamente nas estatísticas divulgadas pelas instituições ligadas à Saúde Pública.

Quais os tratamentos mais utilizados no câncer de colo de útero?

De forma resumida, pode-se afirmar que a metodologia terapêutica varia de acordo com o estágio da doença e o tipo de câncer. Vale ressaltar que o útero é um órgão formado por várias camadas de células musculares. De dentro para fora, elas são chamadas de endométrio, miométrio e perimétrio.

Assim, o local acometido pelo tumor é determinante para a escolha do tratamento. Quando as lesões surgem no endométrio, geralmente, é preciso fazer intervenções cirúrgicas. Já na região cervical, o médico define a conduta conforme o tipo de lesão. Devido à associação da doença com o HPV, a presença de verrugas também é um importante critério de análise.

Quando a doença está em estágios iniciais, a conduta mais comum é a realização de cirurgias conservadoras. Esse é o procedimento de escolha por ser menos invasivo, já que retira exclusivamente a porção afetada do colo do útero. Isso se justifica pela possibilidade de preservar a fertilidade feminina, sobretudo, quando as pacientes são mulheres jovens.

Contudo, em algumas situações, a alternativa é retirar o tecido em volta do útero. Quando há lesões invasivas menores, essa conduta objetiva evitar complicações resultantes de procedimentos cirúrgicos mais radicais. Já nos quadros mais avançados, pode-se optar pelo tratamento quimioterápico e radioterápico.

É possível prevenir o câncer uterino?

Sim. Tendo em vista que o câncer do colo do útero está muito relacionado com a infecção pelos papilomas, algumas práticas possibilitam a prevenção desses tumores. Sob essa perspectiva, elencamos as medidas mais relevantes para reduzir os riscos de desenvolver essas neoplasias cervicais. Confira!

Visitas regulares aos médicos especialistas

Combinado à vacinação, o exame de Papanicolau também deve ser parte integrante da rotina ginecológica. Essa forma de prevenção objetiva identificar e tratar as lesões pré-cancerosas antes que elas evoluam para os estágios de maior gravidade.

De fato, a eficácia da educação preventiva — para homens e mulheres — depende de um conjunto de fatores, principalmente, do diagnóstico precoce. Tão importantes quanto o Papanicolau e os exames para detectar câncer de mama são os procedimentos que investigam o risco para o câncer de próstata.

Nesse sentido, tais consultas são fundamentais para reduzir o risco de receber um diagnóstico tardio, pois exceto o câncer de mama, os outros dois tumores são associados ao HPV. Por tais razões, homens e mulheres precisam manter visitas regulares aos respectivos médicos que fazem essa avaliação.

Vacinas contra o HPV

O Ministério da Saúde (MS) implementou um programa que visa ao controle da prevalência de câncer cervical em mulheres jovens. Desde o ano de 2014, está disponível um calendário vacinal para meninas de 9 a 13 anos, que inclui a vacina tetravalente contra o HPV.

Devido à necessidade de ampliar a prevenção do câncer em geral, a partir de 2017, o MS estendeu a campanha para meninas até 14 anos, e incluiu os meninos com idade entre 11 e 14 anos. A vacinação de adolescentes objetiva proteger contra os tipos virais de HPV 6, 11, 16 e 18, que causam verrugas genitais e promovem a evolução para as neoplasias cervicais.

Estilo de vida saudável

Como já descrito, o estilo de vida influencia bastante o surgimento de tumores. Por isso, é necessário reorganizar a agenda para fazer atividades físicas regularmente, priorizar uma dieta equilibrada e dizer não ao tabagismo e ao alcoolismo. Vale frisar que tais práticas fortalecem a imunidade do organismo, o que ajuda a diminuir o risco de desenvolver outros tipos de câncer.

Quando procurar um ginecologista?

Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer do colo do útero é o tumor que mais mata mulheres na América Latina e na América Central, sobretudo, na região do Caribe. Nessas localidades, as taxas são três vezes mais altas, quando comparadas a países com a mesma estrutura populacional e econômica.

Além da clara associação com o vírus HPV, nesses países, há outros fatores que influenciam essa prevalência. Entre elas, destacam-se as desigualdades econômicas, as dificuldades ligadas ao gênero e a falta de acesso aos serviços de saúde especializados.

Nesse contexto, a busca pela ajuda profissional é uma das principais medidas para reverter esses números. Mas para um controle mais eficaz da doença, a avaliação ginecológica deve ser precoce. Como já descrito, a resposta ao tratamento é muito melhor quando as lesões são descobertas em seus estágios iniciais.

Mesmo que o câncer cervical possa aparecer tardiamente, as mulheres que estão na idade reprodutiva precisam adotar hábitos que favoreçam o autocuidado. Afinal, é nessa fase da vida que há maior risco de contaminação pelo HPV, o que eleva a probabilidade para o desenvolvimento desses tumores.

Como o AmorSaúde pode ajudar com isso?

O AmorSaúde, em parceria com o cartão de TODOS, tem clínicas espalhadas em todo o território nacional. Mediante o compromisso com a responsabilidade social, a nossa empresa pode ajudar — de várias maneiras — a combater o câncer de colo de útero.

Além da divulgação de valiosas informações sobre a doença e do incentivo ao autocuidado, disponibilizamos consultas e exames a preços acessíveis. Sendo a maior rede de clínicas populares do país, a missão do Amor Saúde é oferecer a todos a oportunidade de cuidar da saúde e ter mais qualidade de vida.

Como você percebeu, é possível evitar a progressão das lesões cervicais que provocam o câncer de colo do útero. Para tanto, a educação preventiva pode ser a chave para influenciar mudanças comportamentais sobre a importância de prevenir e promover a saúde feminina em sua integralidade.

Agora que já sabe tudo sobre câncer uterino, entre em contato e agende sua consulta no AmorSaúde!



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